terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Ctrl C Ctrl V, o plágio escolar

Ctrl C Ctrl V
A falta de planejmento escolar é um dos fatores que favorecem o plágio

A internet disponibiliza milhares de publicações, textos, artigos, livros, trabalhos acadêmicos dos mais variados temas, tornando esta ferramenta a maior fonte de pesquisa acessível. A internet vem se tornando o meio mais rápido de obtenção de informações e de aprendizagem.
A pesquisa, de modo geral, é em sua essência uma coleta de informações que visa produzir resultados de novas informações e novos conhecimentos a partir da análise, desconstrução e reconstrução desses mesmos conhecimentos.
Com a expansão do acesso e uso da internet, que em termos gerais tende a ser benéfica, há aqueles estudantes que utilizam dos trabalhos, artigos e textos encontrados na web não para se orientarem ou tomarem ciência do conteúdo de determinado tema exposto em sala de aula, mas utilizam do expediente do plágio para copiar textos ou excertos de documentos que são impressos e entregues ao professor como sendo de sua autoria.
É perceptível o aumento de queixas de professores, principalmente do ensino médio e superior, sobre pesquisas escolares copiadas na íntegra ou parcialmente, passando a ideia de que a internet vem reforçar uma cultura de copiar e colar que até então era feita de forma rudimentar. O que de fato ocorre é que os trabalhos copiados eletronicamente são, de forma geral, bem mais ricos em termos de informação, conteúdo e imagens, com um custo relativamente menor.
Conforme sustentam alguns estudiosos do assunto, as pesquisas escolares apresentadas como simples cópias de textos têm origem em uma série de fatores ligados diretamente à atuação do professor, dentre as quais destacamos:
- Falta de planejamento pedagógico do professor
- Maior clareza dos procedimentos para executar uma pesquisa
- Maior disposição dos professores em orientar os alunos para uma produção analítica e crítica do trabalho escolar
- A pesquisa escolar é um processo, onde o aluno precisa ser assistido, orientado, apoiado e não apenas avaliado depois de finalizado o trabalho.
Sendo assim, a origem do problema da metodologia de copiar e colar empregada pelos alunos não está em uma “falha de caráter dos alunos”, na sua “preguiça de ler e resumir” ou na “facilidade com que se pode copiar e colar textos inteiros ou excertos e imagens da Internet”, mas sim na incapacidade do professor de propor, apoiar, acompanhar e participar com o aluno de pesquisas onde a cópia pura e simples não atenda aos requisitos previamente definidos na tarefa.
O certo é que nesse processo, o aluno é a pessoa mais prejudicada pelo plágio, pois acaba perdendo não só o direito de aprender o conteúdo do tema, mas também da forma utilizada para produzir tal conhecimento.
A questão do plágio escolar é um problema que deve ser enfrentado, pois os alunos estão utilizando desse expediente fraudulento cada vez mais cedo e a punição é branda, chegando ao máximo a ter seu trabalho escolar anulado e não havendo qualquer outro tipo de pena mais severa para intimidar essa prática que vem sendo muito disseminada.
O plágio vai contra a ética e a moral, e o único perdedor nessa história é o aluno, que deixa de aprender ao ter esse tipo de atitude. É certo que a educação pública brasileira vai “mal das pernas”, mas não é possível aceitar a desonestidade. Claro que há limitações para a construção de qualquer trabalho escolar/científico, desde o mais simples, e, a priori, os alunos são capazes de contribuir com o seu conhecimento. Todavia, para desempenho de tal função é preciso que os estudantes sigam normas, e os textos de outros autores pode e deve servir de base para a construção do trabalho, o que não deve acontecer são copias dos textos e trabalhos.

Orson Camargo
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP
Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

Fonte: http://www.brasilescola.com/sociologia/ctrl-c-ctrl-v-plagio-escolar.htm

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

História do Carnaval

A comemoração grega que gerou a grande festa.
A comemoração grega que gerou a grande festa.
 
O carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Posteriormente, os gregos e romanos inseriram bebidas e práticas sexuais na festa, tornando-a intolerável aos olhos da Igreja. Com o passar do tempo, o carnaval passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica, o que ocorreu de fato em 590 d.C. Até então, o carnaval era uma festa condenada pela Igreja por suas realizações em canto e dança, que aos olhos cristãos eram atos pecaminosos.
A partir da adoção do carnaval por parte da Igreja, a festa passou a ser comemorada através de cultos oficiais, o que bania os “atos pecaminosos”. Tal modificação foi fortemente espantosa aos olhos do povo, já que fugia das reais origens da festa, como o festejo pela alegria e pelas conquistas.

Em 1545, durante o Concílio de Trento, o carnaval voltou a ser uma festa popular. Em aproximadamente 1723, o carnaval chegou ao Brasil sob influência europeia. Ocorria através de desfiles de pessoas fantasiadas e mascaradas. Somente no século XIX que os blocos carnavalescos surgiram com carros decorados e pessoas fantasiadas de forma semelhante à de hoje.

A festa foi grandemente adotada pela população brasileira, o que tornou o carnaval uma das maiores comemorações do país. As famosas marchinhas carnavalescas foram acrescentadas, assim a festa cresceu em quantidade de participantes e em qualidade.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola

Esporte melhora desempenho escolar de crianças

Prática esportiva deve ser estimulada na criança sempre de forma lúdica, eles precisam ter prazer e se pertir.

Com a reorganização da agenda dos pequenos devido à volta às aulas, chegou o momento ideal de escolher um esporte para fazer parte do cotidiano das crianças ao longo do ano. Além de prevenir a obesidade e as doenças cardiovasculares na vida adulta, promover a socialização e ensinar bons hábitos de vida, pesquisa recente apontou que crianças que praticam esportes possuem melhor desempenho na escola.

Após analisar mais de 800 artigos científicos sobre o tema, pesquisadores holandeses concluíram: estudantes que praticam atividade física alcançam melhores avaliações cognitivas, ou seja, é como se conseguissem prestar melhor atenção na sala de aula e nos estudos em casa. O pediatra Jose Luiz Setubal, do Hospital Infantil Sabará, explica: nadar, pedalar, jogar bola são atividades que melhoram a oxigenação cerebral, a comunicação entre as células nervosas e as sinapses.

“Por meio de variáveis fisiológicas é possível provar que a atividade física interfere no metabolismo, no aumento do fluxo sanguíneo e até na atividade elétrica do cérebro. Além disso, o esporte estimula a secreção de substâncias, como a endorfina cujo efeito também é positivo a nível cerebral”, detalha o médico.

A prática esportiva deve ser estimulada na criança sempre de forma lúdica, segundo o pediatra, eles precisam ter prazer, se pertir. Também é preciso levar em conta as fases do desenvolvimento. A maturidade biológica deve ser respeitada e como varia para cada criança, é importante antes consultar um médico para identificar o ritmo biológico de crescimento de cada jovem.
Até os 3 anos, a criança está em pleno desenvolvimento motor, deve-se incentivar atividades como brincadeiras. Dos 4 aos 7 anos, é aconselhável que elas corram, pulem, subam em brinquedos. Dos 8 aos 11 anos, já é possível optar por um esporte favorito, mas sem competição para evitar conflitos emocionais. Dos 12 aos 14 anos, pode ocorrer o início do treinamento profissional, visando resultados, cuidados para evitar lesões e sobrecarregar os grupos musculares.

Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/escola/canais-escola/educacao-fisica-escolar/20971-esporte-melhora-desempenho-escolar-de-criancas

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

ESCOLA JOSÉ ANTÔNIO DOS SANTOS RECEBE PROJETO SAÚDE E PREVENÇÃO NAS ESCOLAS

A Escola Municipal José Antônio dos Santos, localizada no Bairro Loiola, realizou na ultima sexta-feira, 15 de abril, uma das ações do Programa Saúde na Escola que teve como objetivo contribuir para a prevenção da infecção pelo HIV e doenças sexualmente transmissíveis e a gravidez não planejada, redução de preconceitos e estigmas relacionados à raça, etnia e orientação sexual, promoção da igualdade de gênero, desenvolver ações de prevenção ao uso do álcool, tabaco e outras drogas, fortalecer a inclusão das ações de prevenção às vulnerabilidades estudantis e as ações de promoção da saúde nos Projetos Políticos Pedagógicos das Escolas, desenvolver ações articuladas nas escolas e nas unidades básicas de saúde, envolver toda a comunidade escolar na promoção de ações em saúde sexual e saúde reprodutiva.
Foram realizados atendimentos clínicos, exposições, palestras e apresentações, sobre Higiene Pessoal, Saúde Bucal, Sedentarismo, Preservação do Meio Ambiente, Drogas DSTs Saúde e Nutrição.
O Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE) é uma das ações do Programa Saúde na Escola (PSE) em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, que tem a finalidade de contribuir para a formação integral dos estudantes da rede pública de educação básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde. A proposta do projeto é realizar ações de promoção da saúde sexual e da saúde reprodutiva de adolescentes e jovens, articulando os setores de saúde e de educação. Com isso, espera-se contribuir para a redução da infecção pelo HIV/DST e dos índices de evasão escolar causada pela gravidez na adolescência na população de 10 a 24 anos.
Por Secom/PML